Sobre a IBÁ

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 49 empresas e nove entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais. Saiba mais em www.iba.org

O Setor de Árvores Cultivadas


A consciência ambiental e o trabalho em sinergia com a natureza fazem do setor de árvores cultivadas uma referência ao mundo como uma indústria que atua dentro do conceito de bioeconomia.

Esta é uma agroindústria que olha cuidadosamente para cada passo de sua cadeia, com objetivo de fazer do meio ambiente um aliado, conservando a biodiversidade ao passo que produz mais de 5.000 bioprodutos e subprodutos.

Em toda sua cadeia os olhar ambiental e social são pilares centrais. Não à toa, as empresas do setor, voluntariamente, são certificadas pelos principais selos internacionais, algumas delas há mais de 20 anos.

São 7,4 milhões de hectares certificada por sistemas de certificação reconhecidos internacionalmente como o FSC (Forest Stewardship Council) e o PEFC (Programme of Endorsement for Forest Certification Schemes)/Cerflor. Esta é talvez a principal ferramenta ESG.
As empresas são auditadas para garantir que as praticas sejam socialmente justa, ambientalmente responsável e economicamente viável, podendo perder o certificado caso não sigam seus princípios, critérios e indicadores de sustentabilidade.

Alguns detalhes que tornam este setor um farol para a bioeconomia.

Ambiental

  • Conserva ao mesmo tempo que produz: A indústria nacional de árvores cultivadas é a que mais conserva no Brasil. São 9 milhões de ha de árvores cultivadas para 5,9 milhões de hectares destinados para conservação.
  • Os plantios comerciais são realizados, comumente, em áreas antes degradadas pela ação humana. 32,7 mil hectares contemplados com programas de restauração de áreas degradadas em 2019.
  • Ao todo são 5,9 milhões de hectares de áreas destinadas para a conservação, uma área maior que o estado do Rio de Janeiro;
  • Remove e estoca CO2, contribuindo para a mitigação das mudanças no clima;
  • Possui um dos maiores índices de reciclagem de papel do mundo.
  • Todas as atividades de campo são pensadas de modo a mitigar os potenciais impactos à biodiversidade. Como resultado das boas práticas adotadas, uma análise dos estudos conduzidos nas áreas das empresas situadas nos biomas Mata Atlântica e Cerrado apontou que dentre as espécies ameaçadas de extinção no Brasil, 38% dos mamíferos e 41% das aves foram encontrados nessas áreas.
  • Nos cultivos, o setor adota práticas de manejo florestal que permitem regular o fluxo hídrico. Indo além, realiza monitoramento de 50 microbacias, algumas delas há mais de 20 anos. Isso permite entender as condições hídricas das regiões e como o manejo florestal e as ações antrópicas na paisagem afetam a quantidade e a qualidade desse recurso.
  • Os 9 milhões de hectares de árvores plantadas e os quase 6 milhões de hectares destinados à conservação estocam 4,88 bilhões de CO2 eq. Trata-se de um volume superior ao que o Brasil (o País) emitiu em 2016, que somou 1,467 bilhão tCO2 eq, segundo a Quarta Comunicação Nacional que reporta dados oficialmente à United Nations Framework Convention on Climate Change (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima).
    (Fonte: Relatório Ibá e IPCC)

Social

  • São 1,4 milhão de postos de trabalho criados em todo o Brasil. Ao todo, somando o efeito renda, chega a 3,75 milhões de oportunidades.
  • Este é um setor que leva desenvolvimento nas regiões em que atua. Atualmente são mais de 1.000 municípios em sua zona de influência, majoritariamente no interior do Brasil e. muitos deles, socialmente deprimidos antes da chegada do setor.
  • Os municípios que possuem plantios cultivados cresceram 56% enquanto a evolução deste indicador médio no Brasil ficou em 47% em 2018.
  • O setor investe por ano cerca de R$ 828 milhões em programa socioambientais, beneficiando 6,9 milhão de pessoas.
  • Há mais de uma década o setor conversa com associações de moradores, ONGs e demais entidades para encontrar um caminho adequado no relacionamento entre pessoas e meio ambiente.